sábado, 25 de julho de 2009

Loucura




Loucura, armada sua súbita descida a nascente da rua sentido as estrelas, dormiu sentindo a luz da tristeza, raiva, ódio, amor.
O bem ama tanto quanto ódio de não possuir, mesmo com tantas lembranças nunca ira revelar o que sente no peito.
Saiu de casa cuidando, cuidado segura o copo, o olhar os cabelos o corpo.
Serpente semente somente sente, sabe que podem saltar lágrimas, rolar no rosto magoado borra maquiagem, mancha manga da blusa.

Chora sem lenço para amparar. A blusa não aquece amigo, o frio da frieza momento Sibéria.
Amizade aquece mãos fortalece, abraço ajuda. Grito barulho, corre...
Chora coração esmagado, silencio sussurro dor.
Decide, volta coragem à noite selvagem, nos olhos lágrima no peito amor, bambeia pernas segura fraqueza, momentos de franqueza, distancia, quero ir embora. Explica porta fechada as mãos geladas. Conselhos carrinho braços dados. Nobreza alivia volta reconcilia reconhece erro retorna, já é outro dia tudo bem... Percebe que errou mais o passado passou lá traz. Amigo estará sempre ao lado.

[Cleber M. Paulino]