Não posso dizer quem sou.
Numa análise critica de mim mesmo, não posso dizer que sou um romântico em meio aos bravos, pois também sou um bravo em meio aos bravos.
Não me posso dizer antiquado, pois admiro as novidades do mundo.
Não posso me dizer careta, pois costumo ostentar altas embriaguezes.
Não posso me dizer jovem a ponto de fazer loucuras sem pensar nas conseqüências.
Posso considerar-me um maduro, porem nunca completo.
Posso considerar-me um apaixonado, porem com um coração que nunca foi amado.
Posso considerar-me bom nas coisas que faço porem Tudo que faço não considero bom o bastante.
Não me considero pertencente a esta geração.
(Cleber M. Paulino)
"Posso considerar-me bom nas coisas que faço porem Tudo que faço não considero bom o bastante."
ResponderExcluirTodos deveriam ter um pouco disso, é assim que talvez nos tornemos pessoas melhores, nunca se contentando com "só isso".
Se sabe que é bom, mas não se acha bom o bastante, é sinal de que sabe que tem capacidade muito maior.
ai clone vo fazer uma critica, acho q vc deveria começar o poema do "Não posso dizer quem sou." e tirar tudo que vem antes ou mudar... destoa muito do resto e o ultimo verso tem força o bastante pra justificar o titulo
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