sexta-feira, 15 de maio de 2009

Solidão

Solitário, sozinho, não tem alguém esperando que retorne de uma viagem.
Não tem um porto para que ancore.
Sente falta do abraço apertado de saudade, o beijo re-confortante, o calor e aconchego do outro, o peso do corpo debruçado sobre si.
Sente falta do perfume. Do ciúme que se sente, do ciúme que se é revelado.
Falta da companhia para os finais de semana.
Falta dos sonhos há dois, falta de parceria para executar projetos.
Falta dos planos para toda a vida.
Saudades da voz que guia na escuridão, das palavras que encorajam.
Saudades das longas conversas ao telefone, das broncas e brigas, discussões sem sentido que quase sempre acabam em caricias.
Saudades do medo, medo da distancia, medo de perder a pessoa amada.
Saudades do que nunca existiu, do que nunca sentiu.
Sente-se só, uma solidão de amor.
Sente falta de quem não chegou a conhecer.

(Cleber m Paulino)

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